Hoje é um dia muito, muito feliz, o dia do aniversário da nossa querida e amada amiga Milca Padilha.
Que essa data se multiplique em muitos e muitos anos de pura felicidade e realizações.
O pessoal do blog e eu especialmente te desejamos um lindo e feliz aniversário.
Você sabe, amiga, o quanto te desejo coisas boas.
Parabéns, parabéns, parabéns!!!!!!!
Mais especial ainda por ser na mesma data do dia do amigo.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Cianim
Texto de um grande amigo meu, gostei muito!
- Bora Mimoso, bora Rochedo! Tchô, tchô, tchô!
O carro de boi se arrastava molemente pela estrada. "Boi não tem pressa", costumava dizer o Bastião. O rangido tava um tom melancólico à tarde quente. A parelha ia calma e firmemente, quase não dando trabalho aos dois carreiros, um homem feito e um menino, ambos empunhando longas varas com um ferrão de ferro na ponta. As roupas velhas, esfarrapadas, gastas pelo uso da lida diária. Os gritos dos dois, um muito rouco, o outro muito agudo, eram mais para se sentirem úteis que para apressar a parelha.
O garoto andou um pouco mais à frente e abriu uma porteira. Esperou o carro passar e correu para alcançá-lo. Colocou-se ao lado do adulto, andando rápido para acompanhar as passadas do homem. Devia ter uns doze anos, mas aparentava bem menos. Magro, raquítico, quase que só pele e osso. A carne minguada só servindo para esconder uma ou outra ponta de osso. Era moreno de sol, os cabelos castanho-claros lisos e ensebados. E olhos muito verdes, aguados. Enormes. Era quase só olhos.
- Dodato? Pusquié que a gente morre?
O homem olhou para o garoto, entre divertido e incrédulo. Criança tinha mesmo uma coisa com pergunta difícil!
- Mas quié isso, Cianim? Que bestage é essa? Nóis morre pusque tem que morrê. Ingual boi morre.
- Mas boi morre pra gente cumê, Dodato... ninguém vai cumê nóis....
- Ahh... mas vai... os bicho come nóis, Cianim.
- Cuma?
- Cê chorô? Quando seu pai morreu?
- Que bicho?
O outro bateu de leve a ponta da vara de carrear na barriga do garoto e riu-se.
-As bichas... os verme tudo que mora dend'ocê, Cianim, quando o sujeito morre, elas come nóis e nóis vira terra.
- Mas num é nada! Eu num tenho bicha ni'uma! O Otero da butica deu um remédio pra mãe e ela mim deu e eu coloquei as bicha tudo pra fora, tou limpim, limpim!
- Pode inté tá, mas quano a gente morre, a gente vira cumida de minhoca, Cianim.
O moleque baixou a cabeça, pensativo. O carro fez uma curva em um barranco e os carreiros tiveram de usar os ferrões para guiar os bois e não deixar o carro muito próximo da pirambeira. Uns metros mais à frente a estrada abria-se numa planura novamente e eles voltaram a só acompanhar o trajeto. O ritmo monótono e triste do cantar do eixo do carro de boi marcando o passo.
- Cê chorô quando seu pai morreu, Dodato?
- Nem... eu mal tinha nascido. Tinha nem um ano quano ele morreu, quano o caminhão passou em cima dele.
- Cuma? O caminhão matou ele? Cuma?
- Ele tava na carroceria, aí o caminhão virou numa curva e ele caiu, a roda de trás passou em cima dele... morreu na hora.
- Siá Dina chorou?
- Sei lá... deve de ter chorado, ela é mais véia que eu. Mas pusquê cê quer sabê disso, Cianim?
- É que sumana passada eu fui vê o velório do Sô Onófi... aí vi o fio dele, o Crodomiro, chorano... E dizem que ele já inté matou um sujeito na faca, lá na rua das mulé... e ele tava chorano... era o pai dele...
- Né vergonha o camarada chorá não, Cianim. Num pode ficá é de bestage, mas chorá a morte de alguém que nóis gosta, seja gente ou inté bicho, nem é vergonha não. Povo fala que é coisa de mulé, mas quem perde pai, mãe, né vergonha chorá não. É coisa normal. Inté na bíbria tem ôme chorano. Uma veiz lêro isso pra mim.
- Hum.... queria que a mãe e o pai num morresse não, Dodato....
Deodato olhou para o garoto, desarmado pela confissão e pelo tom de voz triste do amigo.
- Mas pusquê, Cianim?
- Ahh... além da farta que cô sinti de'is dois... deve ser muito triste cê vivê toda uma vida só pra virá cumida de minhoca, né não?
terça-feira, 17 de julho de 2012
Dente de Bicho - Parte I
A natureza é mesmo algo maravilhoso. A adaptação de cada ser vivo ao seu habitat e às necessidades de sua espécie é realmente algo único e fascinante de se ver. Até a dentição de cada um varia de forma ideal para cada tipo de alimentação, como vamos ver abaixo. Fiquei tão curiosa sobre isso, e o assunto é tão vasto e, pelo menos pra mim, tão interessante, que vou fazê-lo por partes. Então hoje vou apresentar a dentição de três animaizinhos nada fofos: tubarão, cobra e morcego (prometo animais mais fofos na próxima vez).
Tubarão
A pele do tubarão é muito resistente e separada por diminutas escamas. Perto da boca, essas escamas se transformam em dentes de verdade. A dentadura é formada por seis ou sete fileiras paralelas de dentes (protegidas por dobras de mucosa), que perdem com frequência ao cravá-los em suas presas, sendo logo substituídos por outros. Apesar da dentição perfeita, o tubarão engole a presa inteira, sem mastigar. Depois, o estômago se encarrega de rejeitar o que não é capaz de digerir. Os dentes servem só para segurar a vítima.


Cobras
Para que as serpentes peçonhentas consigam inocular seu veneno, elas precisam ter dentes desenvolvidos para esta função. Seus dentes possuem canais inoculadores por onde o veneno passará ao sair da glândula de veneno até ser expelido ou injetado.
Já as não-peçonhentas possuem dentes maciços, sem os canais inoculadores, e possuem dentes posteriores.
Há uma grande variedade de dentições entre os morcegos, relacionadas às suas linhagens evolutivas e hábitos alimentares. Morcegos frugívoros tem molares e pré-molares largos e fortes, que usam para mastigar a polpa fibrosa de frutos. Morcegos que se alimentam de néctar tem poucos dentes, que são de menor tamanho, já que esses morcegos só bebem líquido. Morcegos hematófagos, por sua vez, tem dentes incisivos bastante grandes e afiados, que usam para fazer cortes precisos e superficiais nas suas presas, das quais lambem o sangue.

Espero nunca ter que cruzar com nenhuma dessas dentições na minha frente!
Pesquisei nestes links, e lá tem mais sobre tubarões, cobras e morcegos.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Férias!!!
" O Rio de Janeiro continua lindo..."
Bom, todo mundo precisa de férias uma vez por ano e apesar de já ter vindo ao Rio de Janeiro várias vezes, hoje tive a oportunidade de conhecer o Pão de Açúcar. Quando vierem, não deixe de visitar, a vista é linda e o passeio com a família e amigos pode ser muito divertido. Vocês serão recepcionados por lindos miquinhos, mas não podem alimentá-los.
Lá de cima dá para ver toda a beleza da cidade e chegar a conclusão e confirmar que o Rio é sim uma das cidades mais belas do mundo, mesmo os bairros das zonas norte e oeste precisando de uma repaginada, se a prefeitura fizer obras de revitalização nos bairros da periferia, comer a famosa batata frita de Marechal Hermes vai ficar ainda mais prazeroso.
Vou citar alguns lugares muito legais para conhecer na Cidade Maravilhosa.
Para chegarem aos lugares há bastante transporte público: trem, metrô e ônibus, mas procurem fora dos horários de rush se quiserem tranquilidade e não transporte lotado.
Me apaixonei pela cidade!
Bom, todo mundo precisa de férias uma vez por ano e apesar de já ter vindo ao Rio de Janeiro várias vezes, hoje tive a oportunidade de conhecer o Pão de Açúcar. Quando vierem, não deixe de visitar, a vista é linda e o passeio com a família e amigos pode ser muito divertido. Vocês serão recepcionados por lindos miquinhos, mas não podem alimentá-los.
Lá de cima dá para ver toda a beleza da cidade e chegar a conclusão e confirmar que o Rio é sim uma das cidades mais belas do mundo, mesmo os bairros das zonas norte e oeste precisando de uma repaginada, se a prefeitura fizer obras de revitalização nos bairros da periferia, comer a famosa batata frita de Marechal Hermes vai ficar ainda mais prazeroso.
Vou citar alguns lugares muito legais para conhecer na Cidade Maravilhosa.
- Cristo Redentor: realmente divino;
- Pão de Açúcar: vista linda da cidade, dá pra ver o Cristo de lá;
- Centro Cultural Banco do Brasil;
- Planetário;
- Jardim Botânico;
- Quinta da Boa Vista;
- As praias da zona sul;
- Lapa com seu famosos Arcos;
- Teatro Municipal com sua arquitetura sem igual;
- Para quem gosta de comprar coisas legais e baratas passem no Saara;
- Os vários museus e restaurantes.
Para chegarem aos lugares há bastante transporte público: trem, metrô e ônibus, mas procurem fora dos horários de rush se quiserem tranquilidade e não transporte lotado.
Me apaixonei pela cidade!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Herpes Labial
O herpes labial é feio, dolorido e contagioso. E muita gente nem sabe que tem, e acha que é só um "machucadinho" que aparece as vezes.
Pois não é. O herpes é uma infecção viral causado pelo HVS, o vírus do herpes simples. Embora grande parte da população seja portadora do vírus, nem todos são afetados pelo herpes labial, ou seja, você tem o vírus mas ele não se manifesta.
A infecção ocorre usualmente na infância, por exemplo, depois do bebê ser beijado por uma pessoa portadora, como o pai, a mãe ou outro adulto qualquer. O vírus passa através da pele, percorre um nervo e esconde-se numa junção nervosa, até ser reativado.
Vários fatores podem reativar o vírus, tais como:
> resfriado,
> frio
> menstruação,
> fadiga,
> stress,
> luz solar intensa,
> febre,
> qualquer infecção que diminua sua resistência.
Uma vez reativado, o vírus viaja novamente pelo nervo até a pele, onde causará o herpes labial.
Há quatro estágios para o herpes labial:
01- Estágio do prurido: neste, a maioria das pessoas sabe que está para ter um herpes labial. A pele arde e coça, antes que a ferida apareça. É o momento correto para o início do tratamento.
02- Estágio da bolha: começa com uma pequena erupção em relevo, que incha em forma de vesículas isoladas, ou em pequenos agrupamentos. As vesículas frequentemente são dolorosas.
03- Estágio da secreção: muitas pessoas acham esse estágio o mais embaraçoso e de pior aparência. As vesículas desfazem- se e juntam-se para formar uma grande ferida com secreção. O vírus pode facilmente ser transmitido a outras pessoas durante este estágio.
04- Estágio da crosta: As vesículas começam a secar e sarar. Inicia-se a formação de crosta. Este estágio é muito vulnerável ao toque (crianças particularmente). Se traumatizada, a crosta rachará, provocando dor e sangramento.
O que é importante saber:
> O herpes labial é infeccioso. Lave sempre as mãos depois de tocar a ferida de seus lábios ou após aplicar a medicação.
> O tratamento deve ser iniciado tão logo comecem os primeiros sintomas, assim o surto deverá ser de menor intensidade e duração.
> Evite tocar seus olhos.
> Evite beijar, especialmente crianças.
> Evite furar as vesículas e traumatizar as crostas.
> Evite que outras pessoas usem seus utensílios de comer e beber.
> Evite compartilhar a mesma toalha de banho e rosto com outros membros de sua família.
> Se você tem uma consulta odontológica marcada, faça a gentileza de remarcar. Não insista para ser atendido.
O herpes não tem cura. O tratamento visa diminuir a duração e a intensidade do surto com aplicação tópica de aciclovir. Quando as recidivas são muito frequentes, a imunidade deve ser estimulada para combater o vírus. As causas que reativam o vírus devem ser evitadas e seu médico deve ser consultado.
Fontes:
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Saúde Bucal do Brasileiro
Bom dia!
Não estou muito feliz com o que tenho visto em relação a saúde bucal dos brasileiros.
Foi só ficar em casa, num domingo, vendo a programação da televisão com seus programas de auditório, onde há muita entrevista com pessoas nas ruas para constatar que os problemas bucais ainda são grandes no Brasil.
Quem é dentista sabe que é inevitável quando vemos alguém pela primeira vez, nosso olhar vai direto para... o sorriso alheio, não que seja proposital ou para julgar, mas acho que é o hábito do tal olhar clínico. Sendo assim, vendo as tais entrevistas reparei nos problemas bucais da população. Não é nada parecido com estética, essa também para muitos é uma questão séria, mas outros fatores relacionados a falta de higiene, a falta de orientação sobre os cuidados com a saúde bucal, o baixo poder aquisitivo para um tratamento odontológico ou até mesmo as prioridades de uma sociedade consumista onde uma roupa bacana é mais valorizada do que um investimento na saúde, e tratamento odontológico é investimento em saúde.
Para aqueles que necessitam, querem um tratamento decente e não tem como arcar com o tratamento particular, temos muitos serviços públicos que oferecem o atendimento odontológico e bons profissionais para fazer valer o direito constitucional da saúde para o povo. Aí esbarramos na má vontade política para que tudo funcione corretamente, temos o local para atender, profissionais dispostos a trabalhar mas problemas funcionais, onde o dentista muitas vezes não consegue atender por falta de condições de trabalho.
O Brasil ainda tem um grande número de pacientes desdentados, que nunca foram a um consultório odontológico, falta orientação profissional consequentemente, apesar das propagandas de produtos de higiene bombardearem as emissoras de TV, sei que já há o atendimento em locais até de difícil acesso, mas não da maneira como sonhamos quando saímos da faculdade.
Os produtos odontológicos ainda são caros.
Penso que temos que orientar nossos pacientes, educá-los, formar opiniões para que eles também levem informações para os menos favorecidos e que lutem por políticas mais eficazes de promoção de saúde bucal. Temos que lutar por isso também e melhorar a cada dia, para quem sabe, o Brasil ser referência em saúde bucal.
Não estou muito feliz com o que tenho visto em relação a saúde bucal dos brasileiros.
Foi só ficar em casa, num domingo, vendo a programação da televisão com seus programas de auditório, onde há muita entrevista com pessoas nas ruas para constatar que os problemas bucais ainda são grandes no Brasil.
Quem é dentista sabe que é inevitável quando vemos alguém pela primeira vez, nosso olhar vai direto para... o sorriso alheio, não que seja proposital ou para julgar, mas acho que é o hábito do tal olhar clínico. Sendo assim, vendo as tais entrevistas reparei nos problemas bucais da população. Não é nada parecido com estética, essa também para muitos é uma questão séria, mas outros fatores relacionados a falta de higiene, a falta de orientação sobre os cuidados com a saúde bucal, o baixo poder aquisitivo para um tratamento odontológico ou até mesmo as prioridades de uma sociedade consumista onde uma roupa bacana é mais valorizada do que um investimento na saúde, e tratamento odontológico é investimento em saúde.
Para aqueles que necessitam, querem um tratamento decente e não tem como arcar com o tratamento particular, temos muitos serviços públicos que oferecem o atendimento odontológico e bons profissionais para fazer valer o direito constitucional da saúde para o povo. Aí esbarramos na má vontade política para que tudo funcione corretamente, temos o local para atender, profissionais dispostos a trabalhar mas problemas funcionais, onde o dentista muitas vezes não consegue atender por falta de condições de trabalho.
O Brasil ainda tem um grande número de pacientes desdentados, que nunca foram a um consultório odontológico, falta orientação profissional consequentemente, apesar das propagandas de produtos de higiene bombardearem as emissoras de TV, sei que já há o atendimento em locais até de difícil acesso, mas não da maneira como sonhamos quando saímos da faculdade.
Os produtos odontológicos ainda são caros.
Penso que temos que orientar nossos pacientes, educá-los, formar opiniões para que eles também levem informações para os menos favorecidos e que lutem por políticas mais eficazes de promoção de saúde bucal. Temos que lutar por isso também e melhorar a cada dia, para quem sabe, o Brasil ser referência em saúde bucal.
sábado, 7 de julho de 2012
O Fio Dental
Calma rapaziada, devagar com o andor porque o santo é de barro :).
Estou falando de um item fundamental na higienização bucal, não daquele traje de banho que deixa as nádegas de fora :P.
Sou curiosa, pelo que já viram e, se não fosse dentista, talvez seria arqueóloga, historiadora, gosto de saber da história das coisas que conhecemos e como foram inventadas, essas coisas, então resolvi saber de onde surgiu o Fio Dental.
Bom, retirar resto alimentar dos dentes e melhorar o hálito é uma preocupação da humanidade há muitos anos e muitos anos como pudemos ver nos posts de Halitose e das Escovas Dentais, mas o fio dental só começou a ser recomendado a partir de 1815 pelo colega e Nova Orleans, Dr. Levi Spear Parmly, o fio era feito de seda e somente os pacientes dele usavam já que, somente ele recomendava por perceber que essa era a melhor forma de remover detritos interdentais, inclusive a placa bacteriana. Sabemos hoje que somente a escovação não remove toda a sujeira e que somente o fio limpa entre os dentes, deverá ser usado pelo menos uma vez ao dia.
A empresa Codmam & Shurtleft começou a produzir em larga escala a partir de 1888 mas somente em 1898 a super já naquela época Johnson & Johnson patenteou o fio dental.
Logo após a segunda guerra mundial, Charles C. Bass desenvolveu o náilon e logo foi empregado no fio dental por ter mais durabilidade, não machucar a gengiva e mais elasticidade.
O fio dental deve ser usado com suavidade e ter boa qualidade para que não desfie durante o uso.
Hoje existe no mercado uma infinidade de fios e fitas dentais, com cores e sabores variados e acessível a todas as classes, tem até os que possuem flúor. Há os específicos para quem usa aparelho ortodôntico.
Lembre-se, para uma boa higiene e saúde bucal/gengival, é obrigatório a utilização do nosso querido Fio Dental (sem preguiça ok?).
Fonte:Historia de Tudo, Dr Eduardo.
Estou falando de um item fundamental na higienização bucal, não daquele traje de banho que deixa as nádegas de fora :P.
Sou curiosa, pelo que já viram e, se não fosse dentista, talvez seria arqueóloga, historiadora, gosto de saber da história das coisas que conhecemos e como foram inventadas, essas coisas, então resolvi saber de onde surgiu o Fio Dental.
Bom, retirar resto alimentar dos dentes e melhorar o hálito é uma preocupação da humanidade há muitos anos e muitos anos como pudemos ver nos posts de Halitose e das Escovas Dentais, mas o fio dental só começou a ser recomendado a partir de 1815 pelo colega e Nova Orleans, Dr. Levi Spear Parmly, o fio era feito de seda e somente os pacientes dele usavam já que, somente ele recomendava por perceber que essa era a melhor forma de remover detritos interdentais, inclusive a placa bacteriana. Sabemos hoje que somente a escovação não remove toda a sujeira e que somente o fio limpa entre os dentes, deverá ser usado pelo menos uma vez ao dia.
A empresa Codmam & Shurtleft começou a produzir em larga escala a partir de 1888 mas somente em 1898 a super já naquela época Johnson & Johnson patenteou o fio dental.
Logo após a segunda guerra mundial, Charles C. Bass desenvolveu o náilon e logo foi empregado no fio dental por ter mais durabilidade, não machucar a gengiva e mais elasticidade.
O fio dental deve ser usado com suavidade e ter boa qualidade para que não desfie durante o uso.
Hoje existe no mercado uma infinidade de fios e fitas dentais, com cores e sabores variados e acessível a todas as classes, tem até os que possuem flúor. Há os específicos para quem usa aparelho ortodôntico.
Lembre-se, para uma boa higiene e saúde bucal/gengival, é obrigatório a utilização do nosso querido Fio Dental (sem preguiça ok?).
Fonte:Historia de Tudo, Dr Eduardo.
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