sexta-feira, 15 de junho de 2012

Digitais


Todos sabemos das divergências entre argentinos e brasileiros no futebol, mas essa vamos ter que considerar que eles saíram na frente. 
Hoje estão disponíveis para peritos e policiais, várias tecnologias para desvendar um crime como o luminol (usado para achar sangue mesmo em ambiente limpo) até o DNA, contra esse é difícil dizer que não esteve no local do crime. Sabemos também que no Brasil essa tecnologia ainda não está disponível para todos os profissionais da área de segurança, particularmente só ouvi e vi os peritos refazendo a cena de uma crime e usando algum desses recursos no caso Isabella Nardoni, que foi muito divulgado, mas deve ser usado em outros casos, óbvio. 
Tudo isso é moderno, porém, um feito realizado por um argentino há mais de 100 anos e ajudou e ajuda largamente até hoje a colocar criminosos na cadeia. Foi em 1882 que o oficial da polícia argentina Juan Vucetich usou pela primeira vez a impressão digital para solucionar um assassinato. 
A história foi a seguinte: uma mãe chegou em casa e encontrou os filhos mortos e alegou que foi o amante que os executou, a polícia prendeu o acusado e usou o método da época ao qual o referido oficial era contra: tortura. O amante negou, então inteligentemente Juan Vucetich pensou que deveria haver outra forma de achar o assassino, é, ele acreditava no amante. Voltou ao local do crime e de repente achou uma pequena mancha de sangue na porta e arrancou o pedaço de madeira, levou para a delegacia, comparou com as do amante e constatou que ele não matara as crianças. 
Resumindo, sabem quem o fez? Isso mesmo, a mãe das crianças, as digitais eram dela e sabem por quê? A safadinha tinha outro amante que disse que se ela não tivesse filhos, casaria com ela. Pois é.
E sim, sou fã de CSI (os três), Criminal Minds e afins.




Fonte do texto: Revista Conhecer e NatGeo Channel


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